Sair!
Todos queremos um escape,
Todos precisamos de um motivo!
Ninguém tem a força para ir!
Ninguém resiste à sua doçura!
A dor é consumidora,
O pesar, pior se manifesta!
Oh! Oh, que dor que não me deixa!
Quero sair, quero ir embora!
Para onde? Para quê? Porquê?
A dor é comum, mas é só minha,
A dor é minha e ninguém a vê!
É um doce querer, o de sofrer.
É uma dor que se sofre sem saber!
É querer e não querer perceber
Que dói!
É sofrer por saber que é escusado!
A dor fica e não se vai embora!
O desespero continua, sem perceber.
A dor junta-se ao doce…
doce desespero!
(00/05/08 – ‘cantinho’)
Foi no balançar da minhas palavras que encontrei a vontade de ouvir essa música. Faz parte de um dos meus filmes favoritos. Marcou uma altura.
O fazer de um instumento acarreta arte, prazer, dor e desespero. Acarreta sentimentos que não sabemos em que medida os temos. Nunca construí um mas sinto no vibrar das cordas a angústia e a fremência do sangue dorido.